24.7.16

Meu Capitão, não sei dizer se um avião, se um foguetão, do que me lembro é que voei até ao espaço, metade da aeronave em primeiríssima classe, a outra metade sentada no chão, e eu, a meio, encostado à borracha basculante do autocarro da carris. Passámos ao lado do feijoeiro da varicela (alguém me disse), que continuava céu acima; quase batemos na Pokémoon enferrujada, que decidiu disparar sobre nós. Nesta altura, meu Capitão, algo que não sei explicar aconteceu, vi-me em terra, observando a fuga do aparelho aos disparos da Pokémoon. Se pensa que desertei, engana-se, logo depois voltei à máquina voadora e mais não sei dizer. Quando aterrámos, uma passageira misteriosa e o seu cão faziam parte da tripulação. Suspeitamos de que se trata de uma infiltração do espaço.

15.6.16

Tenho uma verruga no olho do cu, gagueja o Alferes Jacinto, enquanto se senta, com muito jeitinho, a três quartos na cadeira. E dói-lhe, meu Alferes?, ironiza o Santos, mesmo ao lado. Se me dói?! Parece que me arrebentaram as nalgas com uma granada...

23.3.16

Mais uma ninhada de coelhos e tão perto que estamos da Páscoa. Mas o alferes grita-me logo, Atenção, soldado, que a ninhada não é católica!, e eu em Judas me não transformo, nem por trinta moedas, nem por pôrra nenhuma. Então mas de onde vêm tantos ovinhos de chocolate?